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Desabafo. O Palmeiras não cai!

Salve, Palmeirense!
Estamos todos tristes! E mais do que isso. Eu nem consigo descrever todos os sentimentos que carrego dentro do peito diante da situação que vivemos. Totalmente oposto a tudo que passamos há quatro meses atrás.
Me lembro de ter dito na feliz ocasião: “Quem riu, riu. Quem não riu do Palmeiras não ri mais.” Falha minha, amigos.

E quando eu poderia imaginar que quatro meses depois o Palmeiras estaria há uma rodada de ser rebaixado? Sim, o fantasma do rebaixamento assombrando o velho Palestra. A mesma vergonha vivida dez anos antes, por acaso (ou não tão acaso assim) pelos mesmos da época passada.

Se me perguntarem hoje se tenho esperanças a resposta é não. Confiei até onde podia, até onde não podia mais. A matemática ainda nos engana, ainda nos deixa esperançoso, mas a razão já supera meu coração, mesmo que o danado ainda tenha feito promessa para permanecer na série A.

Eu me pego o tempo todo pensando em Palmeiras. O que seremos daqui para frente? Me preocupa o futuro do campeão do século XX, do maior campeão do país.

Meu desespero se iniciou naquela noite terrível no Canindé, 3×0. Me lembro que um amigo me confortou: ‘Eu estou tranquilo’. De certa forma, aquilo também me confortou. Mas não por muito tempo.

Os resultados não vinham e veio a triste queda do Felipão. Cheguei chorando no clube, mais uma vez chorei no ombro de um amigo, ele era minha única, minha última esperança.

Cada rodada que o Palmeiras se aproximava mais de seu calvário, era uma dor imensa que eu sentia. Em todos os jogos eu chorei de desespero como se fosse aquele, nosso último jogo de salvação.

E contra o nosso rival, como chorei! Não me envergonho, não quis me aparecer. Me encolhi em um canto da arquibancada, meio moribunda por ter doado sangue um dia antes , pagando parte da promessa de permanecer na série A, e chorei para lavar minha alma e a do Palmeiras. Não adiantou. Saímos, mais uma vez, derrotados, e desta vez já sem o comando do mestre Felipão.

O elenco ensaiou uma reação e isso nos motivou. Meu olhar de esperança, meu coração transbordando de alegria, minhas contas no simulador… ia dar certo! Não sei onde erramos a mão. Quando vi, o chão já estava faltando dos pés e o mundo já parecia próximo de desabar em minha cabeça.

Foram tantos jogos angustiantes, tantos jogos definitivos e a cada derrota, a cada empate eu sentia como um castigo doloroso me punindo. Pensei que isso , de certa fosse positivo no final. Achei que assim que viesse o fatídico dia da queda, eu estaria imune a todos os sentimentos tristes e revoltantes, pois já havia sentindo em todos os outros jogos. Engano meu.

Hoje, tão iminente de voltar a série B, me sinto totalmente despreparada e até desprotegida. Não é o lugar o Palmeiras e tenho sim, medo do que não me é de costume frequentar. Não é suportável ver que zombem do seu time sem poder responder a altura, sem faltar com a educação, sem perder a linha. Não é normal que o MAIOR de todos desça abaixo de seu nível.

E não será assim! O Palmeiras não cai! Cai um sistema velho, maldito e vicioso que corrompe há anos as alamedas do Palestra Itália. Cai o egoísmo, o egocentrismo, o ego! Cai a incompetência, cai o amadorismo, cai o despreparo. O Palmeiras não cai. O Gigante permanece em seu estado de coma, esperando que o amor e a competência se unam ao profissionalismo e seriedade e o despertem de vez. O Palmeiras não cai!

Ontem, voltando do trabalho ouvi do meu chefe, que também é palmeirense: boa segunda para nós.

Foi em tom de brincadeira, mas sei que foi com certa mágoa. Ninguém acho que passariamos por isso de novo. Acabei chorando quando entrei no carro e percebi que o final de semana tinha chegado e com ele , toda a angustia que os últimos finais de semanas me trouxeram. Então pensei em todo amor que sinto por este clube e em tudo que ele me fez passar de sofrimento. Logo desfiz os pensamentos. O Palmeiras nunca me faz sofrer, o Palmeiras só me dá alegrias. Me deu amigos maravilhosos e momentos inesquecíveis.

Me fez ser o maior deste país, pioneiro em tudo e me faz ter um orgulho imenso, mesmo em uma fase como esta.

Quem me faz sofrer, quem nos faz sofrer é a diretoria amadora, implantada por um sistema arcaico e mesquinho. Nem mesmo os jogadores e comissão técnica nos fazem sofrer, lembrem-se disso. Eles não bateram em nossa porta pedindo o emprego, os amadores é que foram até eles, apequenando nosso Palmeiras.

Força e fé! Nós, muito provavelmente cairemos, mas nos levantaremos !

Mais do que nunca a torcida precisa de força, união e orgulho. Estampar no peito Palmeiras, por que o Palmeiras não cai! E não vamos nos esquecer disso!

Avanti, Palmeiras, meu amor sem divisão!

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Qual conselho você daria ao maior craque do Verdão?

Já diz o ditado que se conselho fosse bom, não se dava, vendia!

Pensando nisso, a Unimed Seguros vai presentear os melhores conselhos com uma partida de futebol e churrasco no Centro de Treinamento do Palmeiras.

Para concorrer é fácil! Basta seguir no twitter o perfil @segurosunimed e responder a pergunta : “Qual conselho você daria para o maior craque do Verdão?”, usando a hashtag #verdaosupersegurado. Você não vai perder essa chance, né?

As 11 frases mais criativas levarão o prêmio: partida de futebol mais churrasco no Centro de Treinamento do Palmeiras, no próximo domingo, dia 06 de novembro, das 9h às 14h.

As frases devem ser enviadas até o dia 02 de novembro, às 23h59;

O resultado sai no dia 03 de novembro a partir das 18h e os ganhadores deverão enviar seus dados por DM para o @segurosunimed impreterivelmente até as 16h do dia 04 de novembro! Senão perde essa oportunidade única!

Clique no link e confira o regulamento completo: http://goo.gl/mMulc

Participe você também! Aconselhe um craque, jogue uma partida de futebol e ainda desfrute do churrasco no CT do Verdão!

 

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O caso Diego Souza

Diego Souza chegou ao Palmeiras badalado. Investimento alto da parceira Traffic para tirá-lo do Grêmio, onde foi destaque importante em competições como a Libertadores, obsessão Palmeirense.

Ao lado do MagoValdívia, Diego perdeu o título de estrela e foi mro coadjuvante na conquista do título Paulista em 2008, que nos tirou da fila. El Mago, peça importantissima no elenco foi vendido e aí sim parecia ter chegado a hora de Diego.

Chamado de Diego ‘Sono’ em campo, a resposta do meia veio mesmo em 2009. Postura de líder em campo, atitude com a torcida, o camisa #7 passou de sonolento a chapa quente. Ficou marcado pela briga em campo com o zagueiro Domingos, na época no Santos, na semi-final do Paulista.

Marcou gols importantes e em alguns jogos chegou a carregar o time nas costas, como contra o Inter, desde o inicio  favorito ao título brasileiro em 2009, onde deixou Guiñazu o procurando até hoje.

Batendo no braço, beijando o escudo, quebrando notebook em jogo decisivo pela Libertadores, Diego caiu nas graças da difícil torcida alviverde, foi exaltado, teve seu nome gritado e chego a ser cogitado no papel de novo ídolo, foi convocado para Seleção quase que por unânimidade dos entendedores de futebol. Mas sua graça acabou.

Apontado como o principal responsável pelo fiasco do Palmeiras em 2009, Diegou que chegou a ganhar no fim do Brasileirão o troféu de craque do campeonato, foi ‘homenageado’ pela torcida palestrina com o troféu pipoca, em alusão a omissão do atleta em jogos considerados essencias para a conquista do título, que estava em nossas mãos.

Não adiantou golaço do meio do campo, o gol que nem Pelé fez.

O tempo todo questionado, Diego não conseguiu responder em 2010, e pior foi além do limite nas ofensas com a torcida.

No jogo contra o Atlético – GO, ao ser substituido foi vaiado e ofendido pela famosa turma do amendoim, de cabeça quente, respondeu com xingamentos e gestos obscenos. Nem tanto pela ofensa, nem tanto pelo gesto, o problema é que Diego se recusou a vir a público se desculpar ou ao menos se explicar. Discutiu com dirigentes. Não quer mais o Palmeiras como sua casa.

Eu sempre defendi o atleta Diego Souza, acho inquestionável seu brilhantismo no futebol, no entanto vejo como desperdicio jogar apenas quando quer.

É sim um craque, mas falta de repente um pouco mais de cabeça, de direção. Falta entender que se não jogar bola, não será convocado de novo, não será negociado para um grande clube, não será prestigiado.

Diego vem de temporadas fracassadas. Perdeu com o Grêmio a Libertadores, perdeu com o Palmeiras o Brasileirão, justo quando era nos dois times, o principal responsável pela possível conquista.

Talvez isso pese. Talvez não. A questão é que também não foi abraçado pela torcida quando precisou. Quando recebeu nosso apoio? Apenas enquanto era o nosso Diego Chapa Quente, o novo animal.

Por fim, perderemos um grande jogador, não há dúvidas. Mas um jogador que só é grande quando quer e para jogar no Palmeiras é preciso ser grande todos os dias. Não é fácil envergar uma camisa vitoriosa e com tantas conquistas como a nossa.

Boa sorte Diego, ficará sempre na minha memória pelo gol mais bonito que já vi de dentro de um estádio, mas também ficará sempre marcado pela covardia de fugir, quando sabemos que poderia fazer diferente e calar os que te cornetaram. Enfim, o Palmeiras ainda é maior que tudo isso!

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