Archive for março, 2011

O importante é que emoções, eu vivi…

Saudades de passar por aqui!

Em um momento pura nostalgia no twitter, me inspirou a postar mais um texto sobre o Verde.

Não é notícia, nem entrevista, nem informação. É só paixão.

Uma música do rei Roberto Carlos conta do começo ao fim minha relação com o Palmeiras. Postei no twitter e pelas respostas que tive, parece que a música é ‘nossa’.

Emoções – Roberto Carlos

Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções
Sentindo…

São tantas já vividas
São momentos
Que eu não me esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui…

Amigos eu ganhei
Saudades eu senti partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar sorrindo…

Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi…

 

É examente tudo isso. Todas as emoções que já vivemos, cada jogo que choramos, tantos jogos que sorrimos.

Não tive a oportunidade de ver de dentro do estádio, o Palmeiras ganhar um título.

Única palmeirense de casa, pai santista. Ninguém que me apoiasse, levasse ao estádio ou me desse camisas.

Passei a ‘consumir’ Palmeiras depois de velha rs, depois de tomar coragem e ir sozinha ao Palestra, como já contei neste mesmo blog. Tenho aquela inveja boa de quem teve essas oportunidades.

Mas não posso reclamar do que já vivi. São só três anos de arquibancada, mas muitas histórias para contar.

Eu tive o privilégio de ver o gol mais bonito da minha vida ao vivo. Eu lembro do silêncio, da emoção, da explosão.

Foi de primeira, do meio do campo. Segundos eternos, um silêncio ensurdecedor e a bola maliciosa pingando dentro do gol. Inacreditável, inenarrável. Golaço foi pouco, não teve palavra de descrevesse o que o Diego Souza fez naquele Palmeiras 3 x 1 Galo na reta final do Brasileirão 2009. Lindo!

Eu já sai do Palestra com uma dor imensa no peito, sabendo que naquele dia, nos despediamos da sonhada Libertadores. Foi 1×1 Nacional e apesar do jogo de volta, o coração dizia que ali era o fim.

Eu estava na despedida contra o Grêmio. Despedida do querido Palestra. O 4×2 mais triste da minha vida. Apesar da vitória, era o último jogo oficial da nossa casa. E era uma tristeza boa, uma tristeza de saudade de um lugar que nunca mais será o mesmo. Será melhor, maior, mais moderno. Mas o aconchego daquele velho Palestra, me faz tanta falta e sempre vai fazer…

Eu vi e não acreditei nos 3×0 sobre o Vitória pela Sul Americana. Depois do 2º gol passei a rezar para o fim do jogo pois sabia que nos penâltis, São Marcos garantia. Até porque eram 500  jogos do nosso maior ídolo.

Mas era dia de outro Marcos, o AssunSanto. Me lembro como se fosse. Eu estava nervosa, achando que não aguentaria ver penâltis ao vivo. E quando a falta foi marcada, meu amigo disse: ‘É agora Nathy, não vamos sofrer nos penâltis.. é agora’. E foi! Golaço do Marcos Assunção! Eu pulei tanto, gritei tanto que quando parei, a emoção ‘caiu’ em mim e a pressão também e quase tenho meu primeiro desmaio de emoção no estádio. Estavamos classificados!

Foi na semana seguinte, com a mesma adrenalina que voltei ao Pacaembu. Noventa e seis anos de Palestra-Palmeiras contra o fraco Atlético-GO. Doce ilusão. Maior tristeza. Inconformada como fomos do 8 ao 80 em tão pouco tempo. Mas importante são as emoções que vivi.

Emoções que vivi na alegria, na tristeza. Voltando ao Palestra, me lembro e me arrepio como se fosse hoje. Reestréia do Vagner Love no Verdão. Obina cai na área, é penâlti. Ele pega a bola e dá para o artilheiro fazer: ‘É sua’ , deu para ler. Love bateu e eu nunca vi a torcida daquele jeito. Chorei de ver o estádio todo cantando junto, o Love foi para o cantinho do gramado comemorar com todos nós. Me senti abraçada, me senti abraçando. Que emoção!

E na tristeza da desclassificação diante do Goiás. A festa mais linda que uma torcida que canta e vibra pode fazer. Tínhamos a vantagem, chegamos no Paca abrindo o placar. Da numerada eu disse para minha amiga: ‘ESTAMOS NA FINAL!’. Ela concordou, vibramos, cantamos mais alto. Era festa no nosso chiqueiro alugado. Só esqueceram de avisar que tinha o segundo tempo. E assim, tomamos a virada e foi uma tristeza, uma decepção, uma vontade de ficar ali sentada na cadeira até entender porque esse time me faz sofrer tanto e porque o meu amor por ele só aumenta.

Não tem explicação como, sabiamente , Joelmir Beting  escreveu: “Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!”.

E fica registrado neste blog, mais um post nostálgico e apaixonado de uma privilegiada palmeirense, pois é assim que me sinto. Privilegiada por sofrer por este time, por amar incondicionalmente.

E amor não precisa de explicação. A gente sofre, sente, chora. Mas é amor, simples assim.

‘ Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi…’

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Muito além de Santo…

Este texto escrevi há algum tempo, mas é atual mesmo ainda hoje:

Diante de seus olhos a batalha se revela, entre suas mãos a segurança da vitória e guardado no peito o escudo de seu alviverde imponente.

Mais que um goleiro, muito mais que um Santo, Marcos é hoje o símbolo de amor a camisa, de respeito. É o símbolo de uma torcida.

Falar de sua humildade, simplicidade e dedicação é redundante. Basta dizer Marcos que todos estes adjetivos e muitos outros ficam subentendidos.

É tão simples e sincero que até mesmo os adversários se rendem.

Com o sotaque caipira de Oriente chegou ao Palestra para ser um marco, para fazer sua história junto a história do Palmeiras.

O Palmeiras é tão Marcos e o Marcos é tão Palmeiras que fica dificil saber onde começa um e termina o outro.

Dedicado, esforçado, guerreiro; deu a volta por cima tantas e tantas vezes, se superou, nos surpreendeu, se surpreendeu.

Não é exagero dizer que Marcos fez do Palmeiras ainda mais gigante. No melhor de sua carreira descartou a Europa para amargar o rebaixamento, valorizou o clube e fez jus ao apelido de Santo que recebeu por suas milagrosas defesas.

Marcos é extremo. É santo e opera milagres, mas não se envergonha em assumir suas falhas, quando por vezes, atua como um mortal.

Com o Palmeiras conquistou a América, com o Brasil conquistou o mundo e com humildade conquistou milhões de fãs e admiradores.

Com seu amor incondicional nos deixou mal acostumados. Dizem que somos carente de ídolos, mas quem tem Marcos pode se dar o luxo de exigir mais.

Não basta ter títulos. Não basta bater no escudo e beijar. Nem mesmo raça é o suficiente.

Não somos carentes de ídolos, somo carentes de Marcos. E sem Marcos não temos referência, não temos em quem acreditar.

Por isso São Marcos é raro. É ímpar, é eterno, é santo, é ídolo, é goleiro, é torcedor, é centroavante, é Palestra, é Palmeiras, é Marcos, SÃO MARCOS!

No mais alto do meu egoísmo um dia finalizei este texto da seguinte maneira:

Que seja duradoura sua presença entre nós, que seja eterna! São Marcos, santo protetor de uma nação, eterno e milagroso, fica para sempre, O NOSSO PALMEIRAS PRECISA DE VOCÊ!’

 

Infelizmente, não vai ficar. O corpo já não aguenta.

O Palmeiras no entanto continuará precisando dele, não na figura de goleiro, pois somos a Academia, mas na figura de Marcos.

O torcedor ficará órfão neste ano. E não só o torcedor palestrino. O futebol perde com a aposentadoria de Marcos. Perde além de um grande goleiro, uma figura única. Perde o bom humor, perde as declarações quentes de fim de jogo. Perde um piadista, perde um ídolo.

A camisa 12 deveria seguir seus passos e ser aposentada de nossa história. Um busto na nova Arena ainda seria pouco. E todas as homenagens que se seguirem, ainda serão poucas se comparado a tantas emoções que este Santo nos proporcionou.

Marcos é tão Palmeiras e o Palmeiras é tão Marcos, que não sei diferenciar onde começa um e termina o outro.

O clube é maior do que qualquer ídolo, não tenho duvidas. Mas foi também o Marcos que tornou o Palmeiras ainda maior.

Sei que o dia está próximo e só de pensar, uma dor imensa já invade meu coração palestrino.

Que São Marcos saiba que somos eternamente gratos por tudo e que jamais sairá da memória e do coração do palmeirense. E que sabemos que nossa dívida com você, é eterna!

E no último dia, ainda que pequeno, um pedaço do meu Palmeiras será aposentado também.

Estarei de luto, mas estarei de Verde. Triste, mas orgulhosa de um dia poder dizer : Eu vi o Marcos jogar!

Ao meu maior ídolo, todo o carinho que este mundo possa dar, toda força que ele possa receber e toda gratidão que à ele é merecida.

Obrigada São Marcos, por escolher a nossa casa para ser sua também!

” Eu lhe conclamo Santo protetor de uma nação. Estenda sobre nós, mortais dos corações aflitos, das unhas roídas, dos gritos de desespero, das preces de agonia, o seu manto sagrado. Abençoe a quem o ama. Santo homem do Jardim Suspenso, eu lhe agradeço, lhe venero, lhe ofereço todo o meu amor. És o São Marcos de Palestra Itália, eterno e milagroso como o escudo em seu peito. Deus lhe proteja meu amado camisa 12, pois nós, contigo, já estamos sob proteção divina! “

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Retranqueiro e campeão!

Salve palestrinos!

Depois do carnaval, finalmente o ano começou!

E começou com vitória!

Hoje estive no Canindé cercada de queridos amigos do twitter para ver o nosso Verdão em campo!

E que delícia de primeiro tempo, heim?

Tempo que não via o time tão pra cima, tão empogaldo e correndo!

O Mago deitava e rolava, empolgou os garotos Cicinho e Gabriel Silva que aproveitaram para mostrar seus ‘olés’ para a torcida!

Vinicius entrou muito bem na partida e segurou a bronca quando voltamos para o segundo tempo sem o nosso Mago. Gostei muito da atuação do atacante!

O segundo tempo foi ‘brochante’ . Sem o Valdivia, que criava tudo em campo, o time ficou mais ou menos de novo. O destaque foi para o pé do volante Assunção, que parece ter sido calibrado no intervalo. Voltou mandando bola na trave, dando susto no goleiro. Mais um pouco e volta a ser o AssunSanto do semestre passado!  Boa, Kid!

O destaque negativo fica por conta das vaias da torcida no fim do jogo.

Felipão é retranqueiro? É sim senhor, sempre foi e sempre soubemos disso. Eu também não curto ver cinco volantes em campo. Mas quer show? Vai pra Vila Belmiro! Só não esqueçam que este ano é classificação entre os 8 primeiros e depois só o MATA . E a única ‘vantagem’ é o jogo em casa. E lembrem-se que os meninos da Vila ganharam os dois títulos do ano passado, PERDENDO a final, só levaram o título devido a vantagem que neste ano, não existe!

Estão achando ruim com Felipão? Ok. Diretoria reclama, jogador reclama, torcida reclama. O que ele vai fazer? Vazar! Tem tanto time por aí querendo o SEXTO melhor técnico do mundo. E olha que ele vem com LUCRO. Vou explicar:  Felipão é bancado pela Unimed. Graças ao Felipão, recebemos 1milhão e 100 de patrocínio. 700 morrem com o técnico (sim, é caro) mas ficamos com 400!

Gostaria de saber qual outro técnico dá um retorno deste?! E mais, onde vocês pensam que estaríamos com um técnico mediano e este elenco? Nem entre os oito!

E para quem acha que é dificil o Palmeiras não se classificar justamente pelas oito vagas que tem este ano, lembrem-se que ficamos em 11º ano passado, isso mesmo DÉCIMO PRIMEIRO, nossa pior classificação na história da competição. E tivemos Muricy e Zago no período.

Ruim com ele? Muito, mas MUITO pior sem ele!

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THIS IS IT !

 

Salve palestrinos!

Depois de mais uma noite bloqueada pelo twitter, cá estou com meus comentários sobre o jogo do Verdão!

Debaixo de chuva e sem promoção no ingresso, o Palmeiras recebeu no Pacaembu o Comercial-PI pela Copa do Brasil.

Trazer o jogo para São Paulo já foi desnecessário. Transmistido pela rede globo e bandeirantes, o público não seria mesmo dos melhores.

Diante da reduzida torcida que canta e vibra, o Palmeiras começou eletrizante o jogo, dando a falsa impressão que ‘eliminariamos’ o segundo tempo. Triste ilusão…

Logo no comecinho o Palmeiras pressionava muito e em pouco menos de 15 minutos de jogo já eram 7 finalizações contra 1 dos curiosos visitantes. Nosso Gladiador, Kleber, deixou o campo lesionado após sofrer duras faltas para a entrada de Luan, camisa 21.

Foi daí em diante que desandou o caldo. O time parece ter sentido a falta do capitão, da referência e passou a dar espaço.

Deu tanto espaço que o Comercial marcou! Isso mesmo, o time do Piauí abriria o placar no Pacaembu, se não fosse o apito do juiz assinalando o impedimento. Única finalização do time no primeiro tempo. E o Verdão seguiu perdendo gols.

Adriano Michael Jackson perdia gols de todos os jeitos. Rasteiros a trave, defesas do goleiro, de cobertura, sozinho na área. Até a trave conseguimos acertar em uma bomba do zagueiro Danilo de fora da área. Mas nada da danada colaborar, o gol estava amadurecendo e deixando o torcedor testar o coração.

Na volta para o segundo tempo, o Palmeiras manteve a pegada de ‘criar muito e não finalizar nada’. O destaque até então era para as boas jogadas do Mago Valdivia, que voltou mesmo com tudo! E foi em uma jogada do nosso camisa 10, que Adriano conseguiu ser derrubado dentro da área. Penalti para o Verdão e um jogador do Comercial expulso.

Mago pega a bola, chama a responsabilidade . A torcida pensou: agora vai! Agora ia! Mas não foi.

Valdivia bateu mal, no meio para o goleiro Neto espalmar e a zaga colocar para fora.

O Comercial-PI teve ainda mais um jogador expulso, facilitando o ataque curupira do Verdão.

Foi então que o astro brilhou! Aos 16′  Adriano Michael Jackson na sobra de Tinga abre o placar.  Teve dancinha e 4 minutos depois, aproveitando lançamento de Assunção, MJ cabecea para dentro do gol marcando o segundo.

O atacante bateu no peito e gritou: ‘EU SOU FODA!’ . Isso Adriano, você é mesmo! Mas continue sendo também contra times grandes, na reta final, na Sul Americana e no Brasileirão!

O Comercial quis mesmo fazer história e diminuiu o placar com Binha. Mas todos queriam ver o Felipão dançar e para isso ainda faltava um gol. E o Michael fez! Logo depois do gol do time do Piauí, Adriano de novo, de cabeça. 

Sequer deu tempo do Felipão aquecer e preparar a valsa. Dois minutos depois do terceiro gol, Adriano marca o quarto!

Não contente, tentou mais uma vez e no rebote sobrou para o lateral Gabriel Silva completar a balada da noite: 5×1 Palmeiras! 

Faltou a dancinha do Felipão para fechar a noite. E o mestre justificou a ausência da mesma: ‘Eu prometi dançar com o Adriano se ele fizesse 3 gols, não foi? Pois então, ele fez 4! Então fica para a próxima!’

Mas nós vamos cobrar! #DançaFelipão

Resumo do jogo a parte, quem vê só o placar final acha que foi fácil a vida do torcedor nesta noite.

Ao contrário do que mostra o placar, não tivemos facilidade para fazer gols!

Muitos gols desperdiçados mostram que além de um camisa 9, falta treino (ou empenho) para a finalização.

Perdemos gols de todos os jeitos. E para ajudar, a defesa com Thiago Heleno não passa segurança.

Luan perdeu o pique ou a sorte. Imagino que seja a segunda opção, pois vejo que o atacante tenta, mas falta a técnica para jogar em um grande time!

Sabemos que o elenco é limitado, deixa a desejar para outros clubes grandes.

Muitas cornetadas serão ouvidas e muitos amendoins vão dizer que só ganhamos devido as expulsões.

De fato, as expulsões do time do Comercial-PI e os impedimentos tiraram o brilho que poderia ter essa partida de volta com goleada. Mas sejamos sinceros, de qualquer maneira o Palmeiras ganharia e arrisco a dizer que por mais de três gols de diferença, estavam só esperando ‘abrir a porteira’.

É ‘chato’ ganhar de 5×1 do Comercial-PI em um jogo desnecessário, depois de 2 impedimentos do adversário e com 2  mais em campo? É sim! Mas prefiro que seja assim do que um empate com dois a mais em campo com um Comercial. Ou uma dolorosa e inexplicável desclassificação dentro de casa pelo mesmo Comercial em um jogo desnecessário.

É isso, palmeirenses! Ponto de vista! Para mim, o copo sempre tem que estar ‘meio cheio’

E o seu copo verde, como está?  

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Da Arena para o Pacaembu!

 

Salve, palestrinos!

Não tem como ficar sem assunto, quando o tema é Palmeiras, né?

Estamos as vésperas de um jogo pela Copa do Brasil e minha ideia de fazer um ‘esquenta’, um pré-jogo, foi por água abaixo, já que o assunto Arena está fervendo!

Na noite de ontem o COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) sugeriu a paralisação das obras na Arena Palestra Itália. O presidente Arnaldo Tirone tem 15 dias para consultar outros advogados e tomar a decisão, que só pode ser sua e de mais ninguém, de manter ou paralisar a construção do estádio.

O Palmeirense, eu por exemplo, entrou em desespero! Nosso estádio está no chão!!!

Dá até vontade de chorar de ver nosso velho Palestra em ‘ruínas’, mas quando penso que é para o bem, que é para o futuro, logo me alegro novamente!

A pressão pela paralisação da obra vem nada mais nada menos do que do ex-presidente Mustafá Contursi e o já conhecido e aparecido sr. Gilto Avallone.

A desculpa para o pedido de paralisação seria pressionar a construtora a entregar documentos que faltam. Falam também sobre o seguro da Arena que não cobriria o valor integral da obra.

Pouco tempo depois da ‘bomba’, veio a calmaria. Há uma multa de 300 milhões no contrato, caso seja rompido por qualquer uma das partes (Palmeiras ou WTorres).

Particularmente, não creio que o presidente acate a sugestão do COF. Primeiro pelo motivo óbvio, não temos dinheiro para bancar a multa rescisória e encontrar uma outra construtora para entregar o estádio dentro do prazo levaria muito tempo. Segundo que o presidente, apesar da pressão, não iria querer sentir a ira do torcedor alviverde a esta altura do campeonato, não é?

Que consultem quantos advogados forem necessários, que seja corrigido as eventuais falha que houverem. Que o seguro seja integral e que a WTorres entregue a documentação que falte. E que o Presidente Tirone deixe de economizar nas palavras e converse diretamente com a construtora e resolvam logo todas as pendências. As obras não podem parar!

Estou com o presidente, mas antes de tudo estou com o Palmeiras e quero voltar em 2012 a jogar dentro da nossa casa. Linda, moderna e gigante do tamanho que merecemos !!!

Saindo da Arena e indo direto para o Pacaembu. Hoje  tem Verdão!!!

Não é o tipo de jogo que me deixa ansiosa e com ‘aquela’ vontade de ir. Esse jogo não era para existir, mas já que tem né…

Na quarta o Verdão entra em campo para enfrentar o Comercial-PI pela Copa do Brasil.

Um empate e garantimos a próxima fase!  Mas isso me lembra um outra vantagem que… deixa pra lá!

Não quero empate não, heim!  Aposto em chuva de gols verdes, e  se três deles sairem dos pés do nosso astro Adriano Michael Jackson, Felipão disse que dança. Então #DançaFelipão !!!

A verdade é que já garantimos o lugar no céu!  Deixamos o jogo vir para São Paulo, o Comercial-PI já vai embolsar os R$ 800.000,00 que garantem o ano e é isso aí. O resto (do campeonato) deixa com a gente, viu Comercial?

O jogo será transmitido pela rede globo no horário do jogo do Santos pela Libertadores, por incrível que pareça!

Mas é claro que você ,torcedor alviverde – caso não vá ao Paca – vai acompanhar  o jogo com a Estação Palestra (www.estacaopalestra.com.br) que retransmite o jogo da WebRádio Verdão com a melhor narração de Gomão Ribeiro e o comentarista mais corneta, Raul Bianchi!

Vamos nos preparar, nos concentrar e ir para cima! É o Mago criando no meio campo, Kleber no combate,  MJ no ataque, Felipão dançando no banco e a torcida cantando e vibrando nas arquibancadas!

            Avante Palestra!!!

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De volta e com tabú!

 

Depois de pensar por algum tempo, resolvi ressuscitar este blog!

Motivos foram muitos. Primeiro por tentar economizar tweets, estou treinando para ser bloqueada apenas durante os jogos do Palmeiras (rs). Segundo que a vontade de voltar a escrever bateu forte; e sabem né, quando a paixão manda não há coração que recuse!

Pensei em assuntos que pudessem dar o chute inicial (de novo) neste blog. E quando se trata de Palmeiras, são muitos!

Recebi muitos replies perguntando sobre o clássico. E será comentando sobre o Choque-Rei que este blog voltará a ativa!

Em São Paulo chovia como sempre. A cidade alagada, carros boiando, ruas intransitáveis.

Pelo Morumbi nada diferente, mas algumas situações surpreendentes!

O Estádio de primeiro mundo, moderno, digno de uma abertura de Copa do Mundo, transbordava. E literalmente.

Além do gramado, que prefiro comentar um pouco mais pra frente, o banco de reservas totalmente tomado pela água que caia sem dó na cidade. Nas arquibancadas as cachoeiras completavam a bela imagem dos torcedores nadando (sim, nadando!)  no piscinão formado!

Na mesma hora imaginei ingleses, franceses, argentinos, espanhóis e todos os ‘pobres’ torcedores europeus em 2014 se refrescando no piscinão do Morumba!

Mas isso não foi privilégio só de quem pagou menos e foi para arquibancada! Nas numeradas cobertas, mais cachoeira! E quem era da imprensa? Também se molhou! As goteiras que jorravam água pelas dependências do estádio completaram o cenário de um estádio que está, segundo o presidente Juvenal Juvêncio, 80% pronto para receber a Copa!

A tão elogiada drenagem do Morumbi mostrou-se nem tão competente assim! É claro que a chuva que caiu serve de muleta para aleijado! Mas não vamos esquecer dos rodinhos, pobre coitados, ajudaram tanto a manter a fama da boa drenagem e foram totalmente esquecidos pela imprensa que noticiou o clássico hoje. Ahhh se fosse no Palestra…

Mas vamos ao que interessa!

Empatamos e mantemos o tabú de não vencer há 9 anos no estádio do inimigo! E daí? Pelo menos sempre que o clássico for por lá vão lembrar do golaço, da chapelaria do nosso Alex, o gênio.

Palmeiras começou melhor o jogo e começou apanhando! Com medo de levar um ‘chororô’ e novo, Valdivia era de todas as formas atacado! A dupla de zaga, covardíssima, pisava e batia no nosso chileno que aguentava corajosamente a falta de brio do inimigo.

Kléber, nosso Gladiador da camisa 30, era provocado a todo momento. Para nossa sorte o Gladiador resistia bravamente as provocações e não caia na histórinha dos são paulinos que estavam loucos para tirá-lo de campo. Engraçado como um time tão ‘soberano’ pode ser tão covarde diante de homens que vestem o Verde. Mas isso é histórico, né?!

Colocando o ringue de lado, Palmeiras deu espaço para que o São Paulo, com o ataque veloz que tem, fosse para cima!

Depois de 10 minutos dominando a partida, fomos pressioanados pelos donos da casa. O Palmeiras criava pouco e boa parte do tempo seguia se defendendo aos trancos e barrancos, já que Thiago Heleno não serve para vestir nossa camisa.

Fernandinho tentou tantas vezes que conseguiu! Fez um golaço e abriu o placar em cima de Danilo e Deola. Um amarelado e com medo de ir para cima, fazer a falta e ser expulso. Outro, na minha opinião, adiantado demais na hora do gol!

E como não poderia deixar de ser, o show de incompetência continuava no Morumbi, que segundos após o gol, teve as luzes apagadas! Isso mesmo minha gente, o estádio exemplo para sede da Copa deixou o jogo paralisado por mais 20 minutos por falta de luz!

E que feio o Deola culpar a luz pelo gol, heim? Ele é um grande goleiro, não precisava justificar sua falha dessa maneira.

O jogo voltou, a porradaria também! O campo pesado impedia que a bola rolasse como deveria.

Na volta do intervalo Felipão sacou Danilo (amarelado) e colocou o mito Leandro Amaro.

Os melhores em campo eram os laterais. Cicinho (que boa surpresa!) e Gabriel Silva desarmavam, driblavam e chutavam ao gol. Valdivia tentava, mas a marcação forte impedia de finalizar brilhantemente suas jogadas.

Aos 20 e poucos minutos Felipão entendeu que Luan, apesar de esforçado, não tinha a técnica suficiente para levar o Palmeiras ao empate. Adriano Michael Jackson substituiu o camisa 21 e no momento em que pisou em campo já foi muito mais eficiente. Após ser empurrado e tropeçar no zagueiro Alex Silva, o juiz marcou a falta. Alex visivelmente irritado, ao ver Adriano de pé em campo voltou e empurrou nosso astro! Não deu outra, foi mais cedo para o chuveiro!

Assunção ainda não calibrou o pé em 2011 e isso tem feito falta em alguns momentos ao Palmeiras,por exemplo ontem, quando sofremos muitas faltas mas nenhuma bem aproveitada.

O eterno reserva do Marcão até então tinha fechado o gol colorido. Depois de belo passe do nosso camisa 10, MJ perdeu duas vezes o gol cara a cara com o Ceni, a primeira no chute, a segunda no rebote. Mas estava amadurecendo…

Quase aos 40′ do segundo tempo, Valdivia lança para Kleber que manda Adriano converter. Ordem do Gladiador, deve ser cumprida e assim foi! Michael Jackson chuta no canto, rasteiro e estufa as redes empatando o jogo!

A torcida explodiu! Lá do bar em frente ao Palestra me senti na arquibancada e fomos todos a loucura com a dancinha (que o Felipão ficou devendo, eu lembrei heim!)

O Verdão na reta final, desde a entrada do astro, foi muito melhor em campo. Pressionou o tempo todo. Ouso dizer que cinco minutos a mais e saíriamos do Morumbi com o fim de um tabú.

Ainda teve um lance de impedimento do lateral Gabriel Silva, mal anulado pela arbitragem, já no finzinho do jogo.

Foi um empate com um gosto de vitória. Mas sejamos sinceros, foi um péssimo empate!

Saimos do Morumbi de cabeça erguida, honrados e com a certeza de que frente a homens, os covardes se revelam.

O fim do tabú? Tudo bem, deixamos para a próxima…

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